Performances e sessões sonoras

A Faísca ofereceu quatro performances e cinco sessões sonoras pautadas pela experimentação. Na abertura em 20 de setembro, “Conexões“, por Thyana Hacla com trilha ao vivo de Thiago Zíngaro, inaugurou a exposição Código Phonte88. Fechando a sexta, o Palco Faísca ficou com a Geléia Generativa, trabalho de som e imagem, com projeções geradas ao vivo, pela Trupe Simbionte.

No dia 21, o livro-monumento “O belisco” (A Mascote, 2024), de Débora Rossi Fantini, deu origem à performance de mesmo nome, em que a autora apresentou seu trabalho experimental, gráfica e sonoramente, acompanhada pelo performer e pesquisador Leandro Silva Acácio. Na noite do sábado, o palco sediou dois sets: Snowfuks, nome artístico da produtora musical, cantora e compositora que se inspira em música ambiente, experimental e pop para desenvolver suas pesquisas, trabalhos sonoros e em outras linguagens; set FANTASMA, batizado a partir da editora de mesmo nome e apresentado pelo artista Mateus Acioli, reunindo italodisco e obscuridades latino-americanas.

No domingo, a escritora e performer Lívia Aguiar – com intervenções sonoras de Rodrigo Marçal e Daniel Canuto – apresentou “5h55, performance gráfica poética zineira”, em que, carimbando ao vivo as páginas da zine, recitou o poema que nomeia a publicação. A artista visual, zineira e pesquisadora Line Lemos transformou palavras propostas pelo público em narrativa, com “Oubapo: quadrinhos interativos ao vivo“.

Marcelo Santiago apresentou em set a pesquisa em música experimental pelo projeto Ritttual. “Prosódia Musical, Jogos Etc” (Estranhas Ocupações, 2024) se desdobrou em improvisos para o show de encerramento do festival, pelo autor da publicação, Henrique Iwao, com A Incrível Máquina de Ei Você Não Pode Fazer Isso (Luiz Pretti & Vanessa Aiseó).

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