De setembro de 2020 a maio de 2021 Experiência Virtual
Faísca Festival Internacional de Risografia é um evento voltado para as publicações independentes e para a arte impressa, para os processos criativos e de produção, para a conexão entre artistas e público por meio do papel.
O foco são trabalhos como zines, livros de artista e outros tipos de impressos realizados por artistas, publicadores independentes ou microeditoras, envolvidos ativamente em processos que vão desde a ideia, passando pela edição, pela impressão, pelo acabamento até a circulação. São características dessas obras a liberdade criativa e a experimentação.
A edição do evento que começou em 2020 e teve seu encerramento em 2021 foi a estreia da Faísca como festival e a primeira feita como encontro virtual, convidando artistas, designers, impressores e editores de vários países, assim como outros agentes envolvidos na publicação autônoma, aquela que não é pautada por padrões de mercado, pela lógica da larga escala ou pela necessidade de diversos intermediários para sua materialização.
A programação incluiu conversas e entrevistas, debates e palestras, oficinas, ateliês de impressão, experimentações visuais e lançamentos de publicações impressas. O festival começou em setembro de 2020 e inaugurou sua loja online no mesmo ano. A principal plataforma para acessar as atividades do evento é o canal de YouTube da Faísca.
No centro da proposta da 24ª edição estão os processos criativos, considerando-se o registro no papel como parte desses percursos.
A risografia – com suas peculiaridades e possibilidades, a autonomia proporcionada por esse tipo de impressão e a potencialidade de suas limitações – é um disparador de trocas sobre percursos artísticos da ideia à materialização – com a tinta no papel –, de livros de artista, zines e outras produções gráficas.
Experiência Virtual
O festival estrearia em julho de 2020 como encontro presencial de três dias em Belo Horizonte. Com os impactos gerados pela pandemia, a organização se deparou com o desafio de realizar o encontro de maneira segura para participantes, público e equipe, desenvolvendo a edição como uma Experiência Virtual.
O que é Risografia?
Os duplicadores e a risoarte
Desenvolvido como evolução dos mimeógrafos, o duplicador Risograph deu origem ao termo risografia. Esta é uma tecnologia japonesa, cada vez mais usada por artistas, designers e editores pelo mundo para materializar seus trabalhos criativos. Características marcantes dos resultados impressos são as cores próprias e vibrantes, além das texturas obtidas a partir de tinta oleosa absorvida pelo papel, que conferem aos trabalhos artísticos uma aparência artesanal, composta por manchas, nuances, camadas de cores e mesmo os deslocamentos gerados por sobreposições.
A autonomia para a produção de publicações e as possibilidades de experimentação são os principais atrativos da risografia.
A linha de duplicadores digitais Risograph foi lançada no Japão nos anos 1980 pela Riso Kagaku Corporation e pensada como uma alternativa para impressão em alta velocidade, de média e larga escalas. O público-alvo eram empresas, escritórios, outras instituições privadas ou escolas. Esses equipamentos, alguns anos depois de sua criação, foram então descobertos por artistas independentes como uma maneira de lançar seus próprios trabalhos. O duplicador permitiu que os próprios criadores das obras pudessem reproduzi-las com maior facilidade, substituindo processos manuais, e que pudessem desenvolver suas habilidades a partir do uso da máquina para, inclusive, modificar sua função original.
O pioneiro no uso da risografia para fins criativos é o grupo neerlandês Knust, convidado desta edição da Faísca. O coletivo adquiriu seu primeiro duplicador digital, da marca Ricoh, em 1992 e, desde então, aprimora seus conhecimentos, dominando a técnica. Com isso, faz com que toda a produção em risografia evolua.
No final dos anos 2000, vários estúdios e publicadores especializados na impressão em Risograph foram inaugurados pelo mundo, fenômeno criativo que cresceu especialmente na última década. Muitos destes espaços são geridos por artistas ou designers que exploram a experimentação e a inovação, a partir do estudo, da apropriação e das modificações implementadas por eles para a impressão faça-você-mesmo com a Riso.
Página do Ko Zine “Fúria”, de Bruno Rios e Matheus Ferreira (Prumo), impresso e publicado pelo Knust
Cores e tintas
Como essas máquinas foram projetadas para impressão monocromática, o registro de cada cor é trabalhado separadamente, o que significa que o papel precisa de uma nova passagem pelo duplicador para cada camada de cor desejada. Existem também duplicadores Riso bicolores (permitindo que o papel saia com duas cores registradas em única passagem). As sobreposições podem gerar novas cores, assim como desalinhamentos provenientes dos reposicionamentos do papel, denominados “erros de registro”. Estes desencontros, muitas vezes, são aproveitados como parte do processo de experimentação gráfica, assim como as manchas geradas pela densidade de tinta, que não seca completamente: cada ‘cópia’ acaba sendo diferente da seguinte.
As tintas Riso, feitas com base em óleo de soja ou farelo de arroz, não são tóxicas, e os duplicadores produzem baixa quantidade de resíduos, além de consumirem pouca energia em comparação a outros métodos, o que torna o processo ecologicamente sustentável. A Riso funciona com base na impressão por estêncil – em inglês, stencil printing –, um processo permeográfico, já que, para chegar ao papel, a tinta atravessa a área perfurada de um máster ou estêncil (folha usada como molde para criar cópias).
Fotos do livro “Magical Octopus” (Jan van Eyck Academie & vários autores, 2020).
Risoarte no Brasil
Alguns estúdios especializados na impressão em Riso, com foco nas áreas das artes gráficas e do design, estão situados em diferentes regiões do país. Veja, abaixo, nosso guia de espaços para rodar novos trabalhos:
Belo Horizonte/MG
Entrecampo @entrecampo Assista à entrevista com Ricardo Portilho, um dos sócios do estúdio, aqui
faísca lab @faisca.lab Assista ao tutorial do programa Laboratório de Zinesaqui
São Paulo/SP
RISOTROPICAL @risotropical Assista à entrevista de Renan Costa Lima, diretor do estúdio, aqui
Volúsia Press @volusiapress_risografia Assista ao debate Risoarte no Brasil: camadas, deslocamentos e registros da produção criativa, com a participação de Rogério Borovik, diretor do estúdio, aqui
Rio de Janeiro/RJ
Risotrip Print Shop Co. @risotrip Assista à palestra Risografia: (quase) tudo o que você precisa saber, realizada por Daniel Bicho e Igor Arume, sócios do estúdio, aqui
Curitiba/PR
Selva Press @selva.press Assista à entrevista com Estelle Flores, coordenadora do estúdio, aqui
Salvador/BA
a margem ; press / Riso Ativa @amargempress@riso_ativa Assista à entrevista com léo, um dos integrantes do estúdio, aqui
Fortaleza/CE
Litoral Press / RisoTropical.For @litoral.press Assista à entrevista com Rodrigo CostaLima, sócio do estúdio, aqui
O espaço de impressão da Faísca
Microeditora, ateliê de risografia e espaço cultural em Belo Horizonte, o faísca lab publica zines, livros de artista e outros impressos. Foi idealizado como selo de publicações e outras experimentações gráficas em 2020, na programação da Faísca Festival, iniciativa criada e coordenada pelos diretores do ateliê, a gestora cultural Helen Murta e o artista gráfico Jão. Em 2023, abriu suas portas para o público como espaço para eventos, residências artísticas e outros encontros, no bairro Cidade Nova, na capital mineira.
O estúdio possui dois duplicadores digitais Riso em funcionamento, um MZ790 e um RZ990, com seis tambores de cor: amarelo, azul médio, preto, rosa fluorescente, verde e vermelho brilhante; além de equipamentos voltados para a finalização e o acabamento de publicações.
O catálogo inclui títulos como Fauna & Flora, livro de artista de Fabio Zimbres, DEXAMETAZONA 01, revista de ensaios gráficos de Jão e a coleção Laboratório de Publicações Experimentais, com trabalhos de Bruno Rios e Matheus Ferreira (Prumo), Circe Clingert e Thyana Hacla (Phonte88), Preto Matheus (SQN Biblioteca) e da artista visual Luiza Palhares. O faísca lab também promove programas criativos como o Laboratório de Zines.
Programação de vídeos sobre risografia: Estúdio Faísca
Um canal de YouTube que tem como centro livros de artista, zines e outras obras do cenário da arte impressa: criado em 2020, o perfil Faísca Festival reúne tutoriais, palestras, entrevistas, videozines, oficinas, debates e outras apresentações. Para além da risografia, foco da primeira temporada da plataforma, o objetivo do ciclo 2023 é contemplar as publicações experimentais em seus mais variados aspectos, como técnicas de impressão, propostas, conteúdos e formatos.
Coordenada por léo e júpiter91, a margem ; press é uma plataforma editorial de Salvador/BA, que abrange fazeres manuais, produção gráfica e experimental, questionando a formalidade na arquitetura e nas artes plásticas. As possibilidades da risografia e da serigrafia são trabalhadas em experimentações coletivas. Em parceria com Lanussi Pasquali, Léo coordena a Riso Ativa, criada em 2017 como parte do Ateliê Ativa, que tem a proposta de ampliar o conhecimento e o uso da Risograph na cena soteropolitana. Trabalham com um duplicador RISO MZ790U e com cinco cores.
Amir Brito Cadôr é artista, criador da Edições Andante, e professor de Artes Gráficas na Escola de Belas Artes da Universidade Federal de Minas Gerais, UFMG. Pesquisa livros de artista desde 2004. Abordou o tema em cursos e palestras em cidades brasileiras como Belo Horizonte, São Paulo, Florianópolis e Porto Alegre, assim como internacionalmente em Brisbane, na Austrália. Fez a curadoria de várias exposições, em centros culturais, bibliotecas, galerias e museus. Amir é curador da Coleção Livro de Artista da UFMG.
Ana Paula Garcia é artista, designer e educadora. Possui mestrado em Artes pela UFMG, mesma instituição pela qual se formou em Artes Visuais com habilitação em Desenho. Participou de diversas exposições coletivas e das exposições individuais Eu não quero nunca mais seu endereço (Estúdio Guaco – Maio, 2018) e Construí um lugar para lembrar (Ateliê Arte Nova – Outubro, 2013). Edita livros e outras publicações de artista desde 2013. Sua pesquisa explora as relações entre o livro de artista, a paisagem, a leitura e a materialidade do impresso.
Artista visual de Belo Horizonte, Bárbara Macedo é habilitada em desenho pela Escola Guignard – Universidade do Estado de Minas Gerais (UEMG). Participou de feiras de publicações e arte impressa, além de diversas exposições individuais e coletivas em várias partes do Brasil, assim como no Paraguai. É autora de títulos como Ser Marginal e Sin perder la ternura (com Idylla Silmarovi) e atuou como professora de desenho por quatro anos.
Designer, impressor e editor, hoje cozinheiro, Beto Galvão é conhecido um pioneiro da impressão em Riso para fins criativos no Brasil. Uma produção de publicações de artista que se espalhou pelo mundo nos anos 2000 começou a se estabelecer no território nacional alguns anos depois, tendo a meli-melopress como um dos expoentes na área. A meli-melo foi criada em São Paulo em 2012 por Beto em parceria com a designer Anne-Sophie, e hoje é liderada por Luis Aranguri. Beto também é o organizador do Duplica, o primeiro encontro focado na arte risográfica do Brasil, que apresentou workshops com mestres da impressão em Riso nas edições 2017 e 2018 da Plana Festival.
Brígida Campbell é artista e professora do curso de Artes Visuais da Escola de Belas Artes da Universidade Federal de Minas Gerais (EBA-UFMG), doutora em Artes Visuais pela Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (ECA-USP) e mestre pela EBA-UFMG. É colaboradora do EXA – Espaço Experimental de Arte. Como artista, participa de diversas exposições no Brasil e no exterior. Foi curadora do projeto Muros – Territórios Compartilhados e é organizadora da SEMANÁRIA – Semana de Arte Gráficas, evento anual da EBA-UFMG. Brígida é pesquisadora das relações entre Arte e Cidade.
Fundada em 2015 por Eva Parra e Camilo Otero, a Calipso Press é um estúdio de impressão em Riso, uma editora e um coletivo artístico com sede em Cali, Colômbia. A Calipso Press é especializada na produção de livros e publicações de artista. Os principais fios que percorrem suas práticas variam entre os processos de arte e fermentação de alimentos, cultura visual e trabalho, ilustração e design. Eles também oferecem um programa de residências orientado para experimentação editorial e investigação da impressão.
Cecilia Arbolave é formada em Jornalismo pela Universidad Austral, de Buenos Aires, Argentina, e pós-graduada pela Academia Brasileira de Jornalismo Literário (ABJL). Ela é argentina e mora há dez anos em São Paulo, Brasil. Em parceria com João Varella, é fundadora da editora Lote 42, dos espaços Banca Tatuí e Sala Tatuí. Criou e organiza feiras de publicações independentes como Miolo(s), na Biblioteca Mário de Andrade, Tinta Fresca, no Espaço Cultural Porto Seguro, e Printa-feira, no Sesc 24 de Maio. Vencedora do prêmio Jovens Talentos da Indústria do Livro (2018), foi jurada do Prêmio Jabuti na categoria Histórias em Quadrinhos em 2017 e do edital de publicações da Des.Gráfica, no Museu da Imagem e do Som, em 2018.
Daniela Maura entendeu o desenho como processo fundamental quando começou a dar aulas. Professora, artista e pesquisadora livre desde 2002, ela se interessa por processos de criação artísticos, modos de aprender e ensinar. Suas narrativas abordam temas como o corpo e as relações. É autora do livro de artista Manual de boas práticas e do zine Cadernos de estudo. Daniela é graduada em Artes Visuais e Mestre em Artes pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), mora e trabalha em Belo Horizonte há 11 anos.
Die Brueder é uma editora e estúdio de design com sedes em Hamburgo e Berlim, na Alemanha, que produz livros, revistas e projetos web, assim como eventos. Entre as iniciativas da Die Brueder estão a Lucky Punch Press, estúdio experimental de risografia localizado em Berlim e o Indiecon – the Independent Publishing Festival, realizado em Oberhafen, um antigo pátio de carga que hoje é um espaço criativo no centro de Hamburgo. Criado em 2014, o Indiecon reúne anualmente editores independentes de várias partes do mundo.
Ediciones el Fuerte, formada pelos designers e ilustradores Sofia Noceti e Juan Casal, é uma editora independente de Buenos Aires que publica fanzines e outros trabalhos gráficos em risografia. As obras abrangem desenhos, narrativas gráficas, coleções de histórias, abstração e conceitos sobre ciência, viagens, cosmos, culturas ou obsessões. Utilizando uma máquina antiga, a TR 1530, os processos tornam-se ‘mais analógicos’, se comparados aos desenvolvidos por meio de modelos de duplicadores mais novos.
Trabalhando nas áreas de Cinema Documentário e Produção, Ellen Kocken é fundadora e diretora da Dziga, centro criativo de filmes em Nimega, Países Baixos. Ela estudou Antropologia Cultural na Radboud University, em Nimega, e Antropologia Visual na Universidade de Amsterdã.
Um dos expoentes na risografia em Minas Gerais, Entrecampo foi criada em 2015 por Ricardo Portilho e Graziani Riccio. Surgiu com a proposta de trabalhar a sobreposição entre os campos: design gráfico, edição de publicações e produção gráfica. Como editora, publicou títulos como o foto-livro SAMSARA (2016), inauguração de sua pesquisa na reprodução de fotografias em risografia. Além de participar das principais feiras do país, tem títulos no acervo da Biblioteca Mário de Andrade, em acervos nos EUA e em países da Europa.
erre erre é artista visual, designer gráfico e editor da fera miúda ediç ̃es. Realiza trabalhos que transitam entre desenhos, colagens, pinturas, animações, vídeos, gravuras, publicações, impressos e instalações. Para isso, vale-se tanto de produções próprias quanto de apropriações de imagens e/ou elementos já em circulação. Essa prática que se orienta por encontros e choques; por contingências, confluências e desvios.
Fabio Zimbres é desenhista, quadrinista, ilustrador, designer e editor. Tem trabalhos publicados no Brasil e no exterior, em revistas como Animal, Chiclete com Banana, Dundum, Lápiz Japonés, Strapazin, Lapin e Pé de Cabra. É autor dos livros Vida Boa, Feliz e Música para Antropomorfos (com a banda Mechanics). O Apocalipse segundo dr. Zeug, história publicada em 1997, saiu também na revista Now#2 pela Fantagraphics e foi reeditada pelo No_LIBROS em chinês em 2019, chegando ao Brasil em 2020 por parceria com a Risotrip, em edição chinês-português.
Bruno Vilela e Guilherme Cunha são artistas visuais, pesquisadores e organizadores do Festival Internacional de Fotografia de Belo Horizonte (FIF-BH), uma ação cultural bienal que busca o diálogo entre a produção fotográfica de diferentes países, assim como o encontro entre a fotografia e outros meios de expressão criativa. O eixo que guiou a edição 2020 foi “Imagens Resolutivas”.
Flávia Denise é doutoranda em Estudos Literários pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), onde pesquisa autoria e edição literária. É mestre em Estudos de Linguagens pelo Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais (CEFET-MG), onde pesquisou feiras de publicações independentes em Belo Horizonte. É Bacharel em Comunicação Social pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC Minas). Concluiu o curso de especialização em Publishing na New York University (NYU). Como jornalista, Flávia trabalhou para os veículos Estado de Minas e O Tempo. Em 2016, lançou a revista literária Chama, cujo objetivo é o fomento da produção literária de Belo Horizonte. Pesquisa processos editoriais e publicação independente.
Fuio Printshop, o principal estúdio de Brasília especializado na impressão em Risograph, foi criado em 2016 e hoje é dirigido por Taís Koshino, co-fundadora da Fuio e do selo Piqui (2011-2019). Taís é artista visual e editora. Ela trabalha com o desenho e pesquisa sobre suas possibilidades de abarcar a imprecisão. Seu trabalho foi impresso em vários tipos de publicações e ela participou de exposições nacionais e internacionais. Fuio imprime zines, pôsteres e catálogos, além de oferecer oficinas de impressão em Riso. Foi uma das participantes do Duplica, primeiro encontro voltado para a arte em risografia do Brasil, que fez parte da programação da Plana Festival em 2017 e em 2018. Fuio imprime com uma Riso RZ230 e quatro cores.
Gold Rain é a editora da galeria Da Substanz, um espaço dirigido por artistas com sede na cidade de Querétaro, México. Publicam livros de artistas, catálogos, zines, acidentes editoriais e outros livros experimentais; em edições limitadas ou espontâneas, principalmente impressas em risografia, e sempre em contato próximo com os autores e artistas.
Ing Lee é quadrinista, artista plástica e pesquisadora coreano-brasileira nascida em Belo Horizonte, surda oralizada e bissexual. Lançou seu primeiro zine em 2016 e, desde então, se autopublica. Autora de várias obras impressas em Riso, como A Boneca (2016) e Karaokê Box (2019), é co-fundadora do selo O Quiabo. Ing Lee aborda temas como memória, identidade e melancolia urbana, a partir de referências que vão desde a cultura pop até o cinema leste-asiático.
Issue Press é uma editora independente de publicações de artista, múltiplos e outros materiais impressos com sede em Grand Rapids, MI. O estúdio funciona em um depósito centenário feito de tijolos, localizado no lado oeste da cidade, uma antiga fábrica de papel que agora oferece um espaço para artistas e impressores. Todo o trabalho é produzido com duplicadores Risograph. Seu criador, George Wietor, é uma dos personagens mais importantes para o cenário da risoarte, sendo ele também o fundador do portal colaborativo stencil.wiki, que promove trocas de conhecimento, abriga um atlas com os estúdios pelo mundo, eventos e outras informações sobre a risografia.
Diretora de cinema, Ivana Smudja nasceu em Novi Sad (Sérvia), foi criada em Lucca (Itália) e hoje mora e trabalha nos Países Baixos. Atua na indústria de cinema desde 2008. Seu interesse por formas alternativas de contar estórias e sua pesquisa por questões atuais começaram quando ela trabalhou para a VICE Itália (2011-2014). Ela á diretora do documentário Knust – os pioneiros da risografia (Dziga, Nimega, Países Baixos, 2019). Ivana está desenvolvendo seu primeiro longa.
O artista Jerónimo Velásquez, de Bogotá, Colômbia, criou em 2013 a Perro Centinela, editora especializada em quadrinhos e livros de arte. Publica trabalhos de outros artistas e obras próprias, como o quadrinho PNIG PONG (maio de 2016). Jerónimo é também editor da Primer Ocaso, um espaço colaborativo de exploração gráfica e visual.
O artista Jo Frenken imprime e publica desde os anos 1970. Trabalha na Jan van Eyck Academie (Maastricht, Países Baixos), onde coordena o Laboratório de Impressão e Publicação, especializado em técnicas de impressão por estêncil e o mais premiado do mundo entre os impressores de Riso. Jo Frenken é criador e organizador do Magical Riso, pioneiro e principal evento voltado para a risoarte. Em 2020, ele publicou I wish to communicate with you, um guia de cores alternativo feito a partir das bandeiras e letras do código de navegação marítima, usando todas as 23 cores disponíveis no laboratório.
John Z. Komurki é um pesquisador e curador residente em Berlim. Entre os projetos dos quais foi o responsável pela curadoria estão a exposição Druck Druck Druck: Comunidades de impressão de Berlim e além na Galerie im Körnerpark (abril-agosto de 2019); os eventos Risofest Berlin e Risofest Paris. Organizou a série de mesas redondas Print as Practice. É autor de vários livros sobre impressão e tecnologias analógicas, incluindo Risomania: o novo espírito da impressão (2017), o primeiro livro a ser publicado sobre o duplicador Risograph e a cena atual da risografia; Mestres da Serigrafia (2018), sobre práticas contemporâneas de serigrafia; Cassette Cultures (2019), uma história do cassete como forma de mídia; e Druck Druck Druck (com Nina Prader, 2020), baseado na exposição homônima.
Knust é o pioneiro na risografia e referência mundial na impressão por estêncil, experiência acumulada desde o uso dos mimeógrafos. Fundado em 1984 em Nimega (Países Baixos) por Jan Dirk de Wilde, hoje é também formado por Joyce Guley e Astrid Florentinus. Desde que adquiriu seu primeiro duplicador digital, o grupo ampliou cada vez mais a habilidade e a experimentação na arte em Riso, dominando a tecnologia. Os conhecimentos são refletidos em livros, zines e outras publicações, em exposições, workshops e residências artísticas.
Luiz Navarro é jornalista, pesquisador e editor da revista A Zica, uma das principais do cenário independente no país. É Especialista em Arte Contemporânea pela Escola Guignard e autor do livro Pele de Propaganda, sobre arte de rua em BH. É um dos organizadores da feira de publicações Canastra, de outros projetos e eventos, nas áreas de artes gráficas, audiovisual e comunicação.
O artista marco sem s desenvolve suas obras a partir do desenho, do pensamento gráfico e das possibilidades de diálogo com o cotidiano urbano. É designer e, desde 2015, trabalha na Agência de Iniciativas Cidadãs (AIC, antiga Associação Imagem Comunitária), em processos colaborativos e arte-educação, por meio de oficinas e imersões gráficas. É autor de zines como MEUS LUGARES FAVORITOS, Instante cotidiano e QUADRO NEGRO, além de ter participado da antologia de quadrinhos Cápsula (O Quiabo, 2019) e de várias exposições.
Maria Clara Carneiro é professora adjunta do Departamento de Letras Estrangeiras Modernas da UFSM – Universidade Federal de Santa Maria, editora do site de crítica de quadrinhos Balbúrdia e uma das organizadoras do Prêmio Grampo. É tradutora de livros de histórias em quadrinhos e uma das autoras do livro Style(s) de (la) bande de dessinée (Classiques Garnier, 2019). É líder do grupo de pesquisa Oficinas de escrita, histórias em quadrinhos e tradução: teoria da literatura e práticas literárias no CNPq – Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico.
Mateus Acioli é artista visual e designer gráfico de Olinda, radicado em São Paulo desde 1992. É editor-chefe da Livros Fantasma, pela qual produziu livros, performances, exposições, mostras de cinema e fitas VHS. É parte do coletivo de vídeo ONNO e do duo CRISE. Projetos publicados incluem o jornal gratuito Suplemento, assim como Torpor, Bruto, Não Entre na Via, Baiacu, Antílope, Baldio, Cinema Zero, entre outros.
Miek Zwamborn é escritora, tradutora e artista neerlandesa. Sua prática, muitas vezes, se aprofunda em coleções de arquivos, valendo-se das sugestivas possibilidades de materiais históricos, cartas, textos, objetos e artefatos para criar narrativas. Por meio de instalações, performances, livros e fotografia, Zwamborn aplica aos seus materiais de fonte um senso rigoroso de subjetividade e especulação. Ela publicou romances, panfletos de poesia e vários livros de artista. Seus escritos foram traduzidos para o inglês, alemão e sueco. Seus trabalhos visuais foram exibidos em mostras individuais e coletivas nos Países Baixos, na Bélgica, na Suíça e na Irlanda. Em 2016, ela co-fundou o Knockvologan Studies, um local de estudo para arte, literatura, pesquisa de campo e preservação da natureza na ilha escocesa de Mull. Juntamente com Jo Frenken, Miek Zwamborn publica a série risográfica CNP – Centum Nec Plura na Jan van Eyck Academie: cada obra é baseada na natureza exposta em torno de Knockvologan.
Nina Prader é artista, autora, editora independente e ativista do impresso em Berlim (Alemanha) e Viena (Áustria). Ela escreveu para Texte zur Kunst, Spex, SLEEK, BerlinArtLink, HANT, Arts for the Working Class, Wespennest e Augustin. A sua investigação centra-se nos impressos e na risografia. Mais recentemente, ela foi curadora da exposição Druck Druck Druck na Galerie im Körnerpark, em Berlim. Ao vivo, a galeria tornou-se editora e estúdio de impressão, para perseguir objetivos radicais na arte, educação e comunidade.
PHONTE88 é um projeto de experimentação gráfica e autopublicação de livros de artista e zines. Criado em 2014 por Thyana Hacla e Circe Clingert em Belo Horizonte, trabalha com as aproximações e tensões entre conteúdo e forma. Artista visual e escritora, Thyana é graduada em Artes Visuais com habilitação em Gravura pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e cursa Mestrado em Estudos de Linguagem no programa de Pós-graduação do Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais (CEFET-MG), pesquisando Livros de Artista. Circe é artista visual, poeta, editora e encadernadora. É graduada pela UFMG no curso de Letras Español com ênfase em edição.
Ana Rocha investiga, coleciona e produz livros de artista desde 2010. Em 2012, criou a polvilho edições, editora independente vocacionada para o desenvolvimento do trabalho autoral, tanto no que diz respeito aos processos criativos das obras quanto aos modos e meios de sua produção, publicação e distribuição.
Priscapaes é bacharela em Artes Plásticas pela Escola Guignard e sua formação artística também passou por teatro e design. Com a figura feminina como fio condutor, Prisca é autora dos zines independentes Pra Tua Presença Ausente, Profundidade e Não Mexe Comigo Que Eu Não Ando Só. Arte educadora desde 2011, ministra oficinas de artes para crianças e adolescentes em espaços escolares e não escolares.
O artista Bruno Rios trabalha com diversas linguagens, interessando-se por questões relacionadas ao corpo, à paisagem, ao deslocamento, ao jogo e ao desenho como ferramentas de interpretação e reconfiguração do mundo. Participou de diversas exposições e residências. Matheus Ferreira é artista visual, designer e professor. Se interessa pelos percursos e rastros que os gestos, as ideias e as palavras deixam no mundo. Para isso se vale do desenho, da tipografia, do design editorial e de outros sistemas de circulação de experiência para se conectar com o outro. Os dois artistas formam a plataforma editorial Prumo, responsável pela identidade visual da Faísca Festival Internacional de Risografia em 2020.
Fundada e dirigida por Natalia González e Catalina Viera em Santiago, Chile, Pupi Club é uma microeditora e um estúdio de risografia que surgiu em 2016, como uma forma de trabalhar com amigues e experimentar no formato de fanzine. Temáticas sociais, femininas e políticas são abordadas nas publicações, de artistas chilenos e latino-americanos. Pupi Club já participou de feiras no seu país de origem, na Argentina e no Brasil.
Quintal Éditions é um estúdio de design e editora sediada em Paris. A Quintal busca combinar os trabalhos artesanal e manual dos autores e os processos criativos ligados às novas ferramentas digitais. Quintal é também um estúdio que tem a risografia como principal método de impressão, um espaço para workshops e serviços gráficos. Com duplicadores A3 e A2, o estúdio trabalha com quase 30 cores diferentes.
Editora, gráfica, espaço de exposição e estúdio de design, Relámpago tem sua sede no bairro de Santa Teresita, em Bogotá. Possui um ateliê de tipos móveis que, por meio de práticas experimentais, reconfigura o patrimônio e o utiliza para aprender e desaprender o presente. A casa abriga escritórios, gráfica, um espaço onde aconteceram exposições, palestras, workshops e festas.
Belo-horizontino de 1960, Ricardo Aleixo é poeta, artista visual e sonoro, performador, pesquisador das poéticas da voz e do corpo, cantor, compositor, ensaísta e editor. Publicou, entre outros, os livros Pesado demais para a ventania (Todavia, 2018), Antiboi (LIRA/Crisálida, 2017 – finalista do Prêmio Oceanos 2018) e Modelos vivos (Crisálida, 2010 – finalista dos prêmios Portugal Telecom e Jabuti 2011). Já fez performances na Alemanha, na Argentina, em Portugal, na França, no México, na Espanha, nos EUA e na Suíça. Integra antologias, coletâneas e edições especiais de revistas e jornais dedicados à difusão da poesia brasileira nos EUA, na Argentina, em Portugal, na França, no País de Gales, em Angola e no México. Tem participado de exposições coletivas, como Poiesis <Poema entre pixel e programa> (RJ, 2007), Radiovisual – Em torno de 4’33” (Bienal do Mercosul, Porto Alegre, 2009) e Poética Expositiva (RJ, 2011). É curador do festival ZIP/Zona de Invenção Poesia&;. Edita a revista Roda – Arte e Cultura do Atlântico Negro e a Coleção Elixir, de plaquetes tipográficas. Desenvolve seus projetos de criação e pesquisa no LIRA/Laboratório Interartes Ricardo Aleixo e no KORA/Kombo Roda Afrotópica, ambos localizados no bairro Campo Alegre, região Norte de Belo Horizonte.
Risotrip Print Shop Co. foi o primeiro estúdio especializado em Riso a abrir no Rio de Janeiro. Fundado por Daniel Bicho e Igor Arume em 2015, é também uma editora, tendo publicado livros dos seus criadores e de artistas como Demian Jacob e Fábio Zimbres. Participou de exposições no Brasil, em países europeus e na China, assim como nos Estados Unidos, onde suas publicações foram selecionadas para uma ocupação popup no MoMA Museum Store. Risotrip oferece workshops para incentivar novas práticas na autopublicação e experimentações gráficas. Foi um dos estúdios citados no livro Risomania e em revistas como étapes e GRAPHIC. O espaço tem dois duplicadores Riso, dois Gestetner e oito cores.
Editora e oficina de impressão, Risotropical foi criada em São Paulo/SP em 2016 pelo designer Renan Costa Lima, como desdobramento de sua atuação no design pelo Estúdio Tropical. Além de realizar trabalhos próprios, recebe projetos de designers, artistas, ilustradores e autores, imprimindo em pequenas ou em grandes tiragens. Cartazes e publicações de arte feitas pelo estúdio ou com seus parceiros estão disponíveis pela loja online da Risotropical. Desde 2018, sua sede física é no espaço cultural independente Publica. Trabalha com três Riso MZ1090 e 20 cores.
RisoTropical.For é um estúdio de design e de impressão criado em Fortaleza em 2017, por Emi Teixeira e Rodrigo CostaLima. Trabalha com atividades de formação e de experimentação, em processos colaborativos. Um deles é a Revista Mapa, série em parceria com artistas locais que registra cartografias “extra-oficiais” e possíveis de sua cidade. Outro é Impressão Tropical, projeto que oferece workshops abertos ao público combinando risografia, serigrafia, tipografia e encadernação. São resultados desse trabalho publicações com artistas como Weaver Lima, Lia Ancântara e Leonardo Buggy.
Criada em 2015, Selva Press foi o primeiro estúdio de impressão em Riso a abrir em Curitiba. Dirigido pela artista gráfica Estelle Flores, o espaço é voltado para a produção de pequenas e médias tiragens de cartazes, zines, revistas, catálogos, panfletos e outros formatos de materiais impressos, além de apresentar cursos e oficinas. Lançou títulos como Não me mande cartas, de Estelle Flores, Tatuagens Psicóticas do Terceiro Mundo, de Ariel Teske, e Show de Espanto, de Caramurú Baumgartner e Cyla Costa. Selva Press trabalha com uma Riso Gr1700 e 7 cores.
O escritor mineiro SérgioFantini, nascido em 1961, tem publicados títulos de poesia, conto e romance, além de ter trabalhos em diversas antologias. Entre seus livros estão Diz Xis, Cada Um Cada Um, Materiaes, Coleta Seletiva, A ponto de explodir, Camping Pop, Silas, A Baleia Conceição, O município de Tormenta e Novella, que foi semifinalista do Prêmio Portugal Telecom. Com a poeta Adriane Garcia, edita o zine Bellzebuuu há três anos. Em 2008, saiu o curta de animação Terra, baseado em um dos poemas de SérgioFantini, roteirizado por ele e pelo diretor da peça audiovisual, Sávio Leite. Obras literárias coletivas, shows, exposições, recitais, performances, oficinas e debates também estão entre as realizações do escritor. Como funcionário na área da cultura da Prefeitura de Belo Horizonte, participou da coordenação de atividades como Bienal Internacional de Poesia, Festival de Arte Negra – FAN , Concurso Nacional de Literatura, Música de Domingo, Sexta Sintonia, Estação da Música, Praça Sete Seis e Meia e Salão do Livro & Encontro de Literatura. Em 2019, Sérgio lançou pela editora Pulo o livro QUARENTA, uma celebração às suas quatro décadas de poesia, composta por poemas e por memórias do autor sobre essa trajetória.
Terminal é um projeto editorial sediado no Equador, dedicado a artistas visuais equatorianos e latino-americanos. Ao publicar fanzines, livros e outras edições, Terminal espera estimular o diálogo e fomentar a comunidade. Com interesse em práticas artísticas da diáspora, visões alternativas da cultura contemporânea, política e discursos de resistência, trabalha com artistas sub-representados, para circular seus trabalhos por galerias, lojas e feiras em todo o mundo. Terminal foi fundada e é dirigida por Jaime Nuñez del Arco, em colaboração com a designer gráfica Gabriela Valarezo.
theretherenow. é um ateliê de risografia com um interesse particular na aplicação da impressão em Risograph à fotografia e a trabalhos afins. Um dos seus projetos é a THERE, THERE, uma publicação seriada, com novos volumes a cada trimestre. As edições, compostas por folhas soltas, combinam trabalhos de três fotógrafos contemporâneos, em um espaço único de cores risográficas. Criada por Travis Shaffer em 2016, theretherenow. é uma editora independente e projeto de pesquisa, atualmente sediado na Escola de Estudos Visuais da Universidade de Missouri, na cidade americana Columbia.
Valquíria Rabelo é formada em Comunicação Social pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e em Design Gráfico pela Universidade do Estado de Minas Gerais (UEMG). Em 2015, fundou o Estúdio Guayabo, que coordena ao lado de Daniel Bilac. Entre suas premiações estão: 1º lugar na categoria projeto gráfico do 59º Prêmio Jabuti e livro-texto vencedor do 13º Prêmio Cícero de Excelência Gráfica. Seus projetos estão em livros e sites como Los Logos 8 (Gestalten), The Pattern Book (Monsa Publications), Awwwards (“Honorable mention”) e Fonts In Use (coleção “Staff Pick”).
Vetro Editions foi criada em Berlim, Alemanha, em 2014 pelo designer Luca Bendandi. O primeiro livro a registrar a cena contemporânea da produção criativa em Riso, Risomania: the new spirit of printing, é um projeto desenvolvido pela Vetro, editado por Luca Bendandi e Luca Bogoni, e escrito por John Z. Komurki. A parceria com o mesmo autor resultou em outros títulos, como Riso as a Tool for Freedom (Riso como ferramenta para a liberdade), com textos de John acompanhados por pôsteres com design de Luca, e Mestres da Serigrafia (de Dolly Demoratti, John e Luca), que ganhou edição brasileira em 2018 pela GG. O livro Analogue Photography (Fotografia Analógica), de Andrew Bellamy, é um dos destaques no catálogo da Vetro.
Volúsia Press é um ateliê gráfico especializado em risografia de São Paulo. Criado em 2017 por Rogério Borovik, é formado também por Paulo Gervino. Entre as obras de sua produção ou impressão estão a coleção Cabeça de Bagre – pelos artistas Leya Brander, Daniel Lima, Túlio Tavares, Eduardo Verderame e Rogério Borovik – e o zine San Tae Geuk, de Ing Lee, Monge Han e Paty Baik. Focado em impressões de arte, zines e cartazes, o estúdio também atua em outros campos, em projetos como a Rádio Volúsia.
Zaika dos Santos é multiartista, pesquisadora, cientista e divulgadora científica do Afrofuturismo. Fundou Afrofuturismo: Arte e STEM, o coletivo Saltosoundsystem e a iniciativa Nok é Nagô. Afiliada à Associação Brasileira de Pesquisadores Negros e ao 500 Women Scientists, integrou os projetos Mulheres na Ciência (British Council) e WOW – Festival Mulheres do Mundo e Museu do Amanhã. É graduanda na Licenciatura em Artes Plásticas na Guignard-UEMG, pela qual é habilitada em Serigrafia. Tecnóloga em Rádio e TV, Web Design e Audiovisual.
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